Maioria das transações financeiras já não são feitas usando bancos tradicionais
O mercado financeiro está passando por um período de significativa transformação. Pouco a pouco, os bancos tradicionais perdem espaço para as fintechs e demais instituições digitais. Isso acontece em razão de diversos fatores, mas os principais são a mudança no comportamento social e a expansão dos recursos tecnológicos.
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De acordo com o levantamento recém-publicado, 100% dos pagamentos feitos pela plataforma da Transfeera, até abril de 2017, eram destinadas ao Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú ou Santander. Em agosto de 2021, no entanto, foi constatado que esses bancos representam 45% do total de transações, incluindo pessoas físicas e jurídicas.
Os dados reforçam a ideia de que o brasileiro está aderindo as novas alternativas deste setor, em prol de ter menos custo e mais praticidade no dia a dia. Afinal, as fintechs e os bancos digitais permitem aos usuários acessar quase todo tipo de serviço pelo celular, com auxílio do aplicativo.
Queda na participação do mercado entre bancos tradicionais
No ranking de bancos tradicionais com queda na participação dos clientes, a primeira posição fica com a Caixa Econômica Federal. Para se ter noção, há quatro anos atrás a instituição tinha domínio de 40% das movimentações. Agora, a proporção corresponde a apenas 14%.
Em segundo lugar está o Santander. No mesmo intervalo de tempo, observou-se uma queda de 30% para 11% na quantidade de pagamentos. Ou seja, atrás do Nubank, que por sua vez já soma 19,5% das transações realizadas pela Transfeera.
Falando somente de contas jurídicas, a pesquisa mostrou uma perda de 33%. O Itaú, que detinha 60% dos pagamentos em 2017, passou a registrar 10%. Significa 50 pontos percentuais a menos na participação de mercado. No caso da Caixa Econômica Federal, foi constatada redução de 27% para 4%.
Rápido crescimento dos bancos digitais
Boa parte do público que tem conta aberta em bancos tradicionais também é cliente de algum banco digital e, na prática, esta última opção acaba sendo a mais utilizada, segundo o estudo da Quanto – plataforma pioneira em open banking no Brasil.
Ao todo, 70% da população nacional é correntista em alguma fintech. Desses, 62% dizem preferir o banco digital ao invés das instituições tradicionais. Mas o que fez as pessoas mudarem suas preferências?
Se parar para analisar, há aproximadamente cinco anos existia uma considerável resistência em confiar o dinheiro a outros meios, que não fossem os mais populares e conservadores.
A resposta para o questionamento pode estar na digitalização em cadeia, pois muitos outros serviços essenciais, inclusive os que são oferecidos pelo poder público, passaram pelo processo de plataformização.
A pandemia também pode ser considerada com fator impulsionador. Do ano passado para cá, as pessoas se depararam com uma série de restrições de locomoção. Nesse contexto, os serviços online ganharam força. Além do que, os bancos digitais costumam disponibilizar propostas mais econômicas, ou totalmente gratuitas, para seus correntistas.
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