Quem tem direito ao Bolsa Família: veja os critérios e evite ser bloqueado


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Se você quer saber se pode receber o Bolsa Família, este texto vai esclarecer todos os critérios que o governo usa para aprovar ou negar o benefício. Ao final da leitura, você vai entender se tem direito, o que pode impedir o pagamento e quais passos dar a seguir.

O Bolsa Família é um dos principais programas sociais do Brasil, voltado a famílias em situação de vulnerabilidade. Embora atenda milhões de pessoas, ainda existem dúvidas sobre quem realmente se encaixa nas regras. A seguir, você vai ver o que é considerado, como a renda é avaliada e quais situações podem te tirar da lista de beneficiários — mesmo que sua condição pareça dar direito.

Os critérios principais para receber o Bolsa Família

A base para receber o Bolsa Família é a renda per capita familiar, ou seja, quanto cada pessoa da casa recebe, em média. Para fazer esse cálculo, você soma toda a renda da casa e divide pelo número de moradores.

Em 2025, o limite para ser aceito no programa é de R$ 218 por pessoa da família

Se o resultado do cálculo for igual ou inferior a esse valor, você se encaixa no critério de renda. Mas atenção: isso é só o primeiro filtro. Outros fatores também são avaliados.

Além da renda, o governo exige:

➡️ Inscrição atualizada no CadÚnico

➡️ Crianças e adolescentes na escola

➡️ Vacinação em dia

➡️ Pré-natal (no caso de gestantes)

Essas são chamadas de condicionalidades. Não cumprir essas exigências pode suspender o pagamento do benefício.

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Como o governo verifica sua situação?

Muita gente acha que basta declarar sua renda no CRAS para ser aprovado. Mas na prática, o governo cruza os dados informados com informações de outros órgãos.

São consultadas bases como:

🔍 Receita Federal

🔍 Caixa Econômica Federal

🔍 INSS

🔍 CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais)

Se houver divergência — por exemplo, se alguém da casa receber pensão, aposentadoria ou tiver vínculo empregatício e isso não estiver declarado — o benefício pode ser bloqueado, suspenso ou negado.

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Situações que geram negativa ou bloqueio

Algumas situações comuns impedem ou interrompem o recebimento do Bolsa Família:

  • Cadastro no CadÚnico desatualizado
  • Informações inconsistentes (ex: número de moradores errados)
  • Renda declarada abaixo da real
  • Beneficiários que já recebem outro benefício incompatível
  • Mesmo CPF ou NIS em mais de um cadastro

Além disso, se houver denúncia ou auditoria, o pagamento pode ser suspenso para averiguação.

Entendendo os status do benefício

No momento da consulta, você pode se deparar com termos como:

  • Em análise: seu cadastro foi enviado, mas ainda está em avaliação
  • Bloqueado: algo foi identificado como irregular; pagamento temporariamente suspenso
  • Suspenso: problema grave ou não resolvido após notificação
  • Negado: você não se enquadra nas regras atuais ou houve inconsistência grave

Saber interpretar esses status ajuda a agir rapidamente para corrigir pendências.

Regra de Proteção: quando sua renda aumenta

O governo entende que famílias podem melhorar um pouco de vida, mas ainda não têm segurança financeira. Por isso, criou a Regra de Proteção.

Funciona assim:

  • Se a renda por pessoa subir, mas não ultrapassar R$ 706, a família continua recebendo o Bolsa Família por mais 12 meses, recebendo 50% do valor original.
  • Se houver aposentadoria, pensão ou renda fixa recente na casa, esse prazo pode cair para 2 meses.

Essa regra foi ajustada em 2025 para evitar fraudes e manter o foco nas famílias que realmente precisam.

O que é o Benefício Extraordinário de Transição (BET)?

Muitas famílias que recebiam o Auxílio Brasil foram para o Bolsa Família. Para que ninguém recebesse um valor menor na transição, o governo criou o BET.

Esse benefício garante que você continue recebendo o mesmo valor anterior — mesmo que sua nova renda reduza os valores da nova regra — até que:

  • A renda familiar mude
  • A composição da família mude
  • O prazo de transição acabe

Exemplos de famílias que normalmente são aprovadas

Para te dar uma noção prática, veja alguns perfis que costumam se encaixar no programa:

  • Mães solo com filhos pequenos
  • Famílias com três ou mais filhos
  • Famílias com integrantes com deficiência
  • Quem já recebia BPC e tem baixa renda
  • Famílias em que ninguém tem emprego formal

Mesmo nesses casos, é obrigatório estar no CadÚnico e manter as informações atualizadas.

Dúvidas frequentes de quem está tentando entrar no programa

⁉️ Autônomos podem receber o Bolsa Família?

Sim. Mesmo quem trabalha por conta própria pode receber, desde que a renda por pessoa fique abaixo de R$ 218 e todos os dados estejam no CadÚnico.

⁉️ Grávidas têm prioridade?

Famílias com gestantes recebem um valor adicional, mas não entram no programa automaticamente. Devem seguir os mesmos critérios e estar no CadÚnico.

⁉️ Perdi meu emprego, mas minha renda do mês passado era alta. Ainda posso entrar?

Sim. Leve ao CRAS os comprovantes da mudança (rescisão, seguro-desemprego, etc.). Isso pode ser decisivo para a aprovação.

Agora você já entende como o governo avalia o direito ao Bolsa Família, o que pode impedir o benefício e quem tem mais chances de ser aceito. 

Se você acredita que tem direito, o próximo passo é fazer o cadastro da maneira correta, evitando erros que podem atrasar ou impedir o recebimento.

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Patrícia Fischer

Redatora e estudante de Ciências Biológicas.