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Neste texto, você vai entender o que é o extrato completo do INSS, também chamado de CNIS, como acessá-lo e por que ele é fundamental para a sua aposentadoria e demais benefícios.
O CNIS funciona como a memória previdenciária do trabalhador. Ele reúne vínculos empregatícios, contribuições e remunerações registradas ao longo da vida profissional. Conferir e corrigir esse extrato é uma das tarefas mais importantes para quem deseja se aposentar sem surpresas desagradáveis.
O que é o extrato completo (CNIS)
O Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) é o principal banco de dados do INSS. Nele constam:
- Empregos formais registrados desde 1976.
- Contribuições de autônomos e contribuintes individuais a partir de 1979.
- Valores de remunerações a partir de 1990.
O documento traz a linha do tempo da vida previdenciária de cada pessoa. Por isso, o CNIS é usado pelo INSS como base para calcular aposentadorias, pensões e demais benefícios.
Como acessar o CNIS
Para consultar o extrato, o segurado precisa usar o portal ou aplicativo Meu INSS:
1️⃣ Acesse o site ou aplicativo Meu INSS (Android e iOS).
2️⃣ Faça login com CPF e senha cadastrada no Gov.br.
3️⃣ Digite “CNIS” ou “Extrato de Contribuições” na barra de pesquisa.
4️⃣ Escolha a opção e visualize o documento na tela.
5️⃣ Para uma análise completa, baixe a versão em PDF.
A versão PDF traz mais detalhes, como vínculos, remunerações e indicadores. É recomendada para quem deseja analisar minuciosamente seus registros.
Informações que aparecem no extrato
Ao abrir o CNIS, o segurado encontra:
- Relações previdenciárias: lista de todos os vínculos de emprego ou contribuições individuais.
- Datas de início e fim de cada vínculo.
- Remunerações mensais que servem como base de cálculo.
- Indicadores que apontam erros ou pendências.
Essas informações devem refletir exatamente a trajetória profissional do segurado. Qualquer divergência pode afetar o tempo de contribuição ou o valor do benefício.
Principais erros encontrados no CNIS
É comum encontrar inconsistências no extrato, como:
👉 Vínculos ausentes (empregos que não aparecem no sistema).
👉 Datas incorretas de admissão ou desligamento.
👉 Vínculos fracionados ou duplicados.
👉 Contribuições registradas abaixo do salário mínimo.
👉 Empresas com CNPJ incorreto ou cadastro incompleto.
👉 Remunerações zeradas em determinados meses.
Cada erro precisa ser analisado e corrigido, pois pode impactar diretamente a contagem do tempo de contribuição ou reduzir o valor da aposentadoria.
Como analisar seu CNIS
A leitura do CNIS exige atenção. O ideal é seguir etapas:
🚨Conferir se todos os vínculos estão listados.
🚨Verificar as datas de entrada e saída em cada emprego.
🚨 Comparar as remunerações com contracheques ou carteira de trabalho.
🚨 Observar se há indicadores ao lado de vínculos ou contribuições.
🚨 Identificar períodos de atividade especial (insalubridade ou periculosidade).
Essa análise deve ser feita com calma e, de preferência, com documentos de apoio, como carteira de trabalho, holerites, contratos e guias de contribuição.
Por que atualizar o CNIS antes da aposentadoria
Muitos segurados só olham o CNIS quando vão pedir a aposentadoria, mas isso é um erro. Corrigir vínculos antigos é mais difícil, porque os documentos podem estar perdidos ou indisponíveis. Atualizar o CNIS com antecedência:
- Evita atrasos na concessão do benefício.
- Reduz a chance de indeferimento por falta de provas.
- Garante que o tempo de contribuição esteja corretamente contabilizado.
- Facilita a defesa em caso de divergências.
Documentos úteis para correção
Quando um erro é identificado, o segurado pode apresentar documentos como:
- Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS).
- Contratos de trabalho ou rescisão.
- Guias da Previdência Social (GPS) ou carnês de contribuição.
- Contracheques e holerites.
- Extratos do FGTS.
Essas provas ajudam o INSS a validar o vínculo ou remuneração que não aparece corretamente no CNIS.
Indicadores e seus significados
Ao lado de alguns vínculos ou remunerações, podem aparecer siglas chamadas indicadores. Alguns exemplos:
- PEXT → vínculo registrado fora do prazo, exige comprovação.
- PREC-MENOR-MIN → contribuição abaixo do mínimo.
- PADM-EMPR → erro nas datas de admissão ou desligamento em relação à empresa.
- PEMP-IDINV → empregador com CNPJ inválido.
- IEAN → indica tempo de atividade especial, sujeito a comprovação.
Esses indicadores funcionam como alertas e sinalizam onde pode haver necessidade de correção.
⚠️ ATENÇÃO: Além de consultar o CNIS no presente, é importante manter um histórico. Guardar cópias de extratos antigos ajuda a acompanhar mudanças e a comprovar eventuais alterações feitas ao longo do tempo.
Essa prática simples pode evitar dores de cabeça no futuro.

O extrato completo do INSS (CNIS) é o documento mais importante para a vida previdenciária do trabalhador. Ele reúne todos os vínculos e contribuições que servirão de base para aposentadorias e outros benefícios.
Consultar o CNIS regularmente, identificar erros e manter os dados atualizados é essencial para evitar prejuízos e garantir segurança financeira.
Na próxima página, você vai aprender como usar o extrato do INSS na declaração do Imposto de Renda, garantindo que seus rendimentos sejam declarados corretamente e sem risco de cair na malha fina.