Doenças que dão direito ao BPC Loas: veja quais condições podem garantir o benefício


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Enfim, você vai conferir quais doenças e deficiências costumam dar direito ao BPC Loas, e como comprovar a condição de saúde para o INSS.

Se você tem um diagnóstico e quer saber se pode receber o benefício, esta leitura é indispensável.

O BPC não é concedido pela doença, mas pela incapacidade funcional

Esse é o ponto mais importante de todos: o BPC não é liberado simplesmente porque a pessoa tem um diagnóstico

A concessão depende da incapacidade de trabalhar ou de viver de forma independente, causada por aquela condição.

Além disso, é preciso comprovar baixa renda familiar — ou seja, que cada pessoa da casa vive com menos de ¼ do salário mínimo por mês.

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Doenças e deficiências que costumam dar direito ao BPC Loas

A seguir, você verá uma lista de condições que, na prática, costumam levar à concessão do benefício, especialmente quando afetam a capacidade funcional da pessoa.

✔ Autismo (Transtorno do Espectro Autista – TEA)

  • Comprovadamente dá direito ao BPC, especialmente nos casos moderados e graves;
  • A criança, adolescente ou adulto autista precisa ser avaliado quanto à necessidade de suporte contínuo.

✔ Paralisia cerebral

  • Costuma ser aprovado em todos os graus, principalmente quando há limitações motoras severas e dependência de cuidadores.

✔ Síndrome de Down

  • É um dos quadros mais aceitos, especialmente quando acompanhada de déficits cognitivos e físicos significativos.

✔ Esquizofrenia

  • Transtorno mental que pode comprometer o convívio social e a funcionalidade;
  • É necessário laudo psiquiátrico completo, com CID e descrição da incapacidade.

✔ Deficiência intelectual ou múltipla

  • Inclui condições como retardo mental, atraso global do desenvolvimento e deficiência cognitiva profunda.

✔ Doenças neurológicas degenerativas

Exemplos:

  • Alzheimer
  • Parkinson avançado
  • Esclerose Múltipla
  • Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
    Essas doenças exigem laudos que mostrem a progressão da perda de autonomia.

✔ HIV/Aids (em estágios avançados)

  • Quando a imunidade está comprometida e há impacto na qualidade de vida e funcionalidade.

✔ Câncer em estágio avançado

  • Quando o tratamento gera efeitos incapacitantes, ou há perda funcional significativa;
  • O diagnóstico sozinho não basta — é necessário mostrar os impactos na rotina.

✔ Doenças raras e genéticas

Exemplos:

  • Atrofia Muscular Espinhal (AME)
  • Síndrome de Rett
  • Síndrome de Prader-Willi
  • Osteogênese Imperfeita
  • São aceitas quando limitam a independência e demandam cuidados especiais.

✔ Transtornos mentais severos

Incluem:

  • Transtorno bipolar em grau severo;
  • Transtorno esquizoafetivo;
  • Depressão profunda com ideação suicida persistente.

✔ Deficiência visual ou auditiva severa

  • Quando impedem o acesso pleno à comunicação e à autonomia, mesmo com o uso de tecnologias assistivas.
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Como comprovar sua condição de saúde ao INSS?

Para ter o benefício aprovado, não basta ter o diagnóstico. É preciso comprovar a incapacidade e os efeitos da condição na vida cotidiana.

Documentos necessários:

  • Laudos médicos atualizados, com assinatura, carimbo e número do CRM;
  • Laudo deve conter o CID da doença e detalhar como a condição impacta a vida da pessoa;
  • Relatórios de tratamentos, internações ou necessidade de acompanhamento contínuo;
  • Relatos escolares (para crianças) ou de serviços de saúde e assistência social.

O INSS fará uma avaliação médica e social com profissionais próprios — e os documentos entregues ajudam a formar o parecer final.

Posso ter uma dessas doenças e mesmo assim ter o pedido negado?

Sim. Isso acontece com frequência e pode gerar frustração. Os motivos mais comuns de negativa são:

➡️ Laudos médicos incompletos ou genéricos;

➡️ Falta de clareza sobre a incapacidade funcional;

➡️ Renda familiar acima do permitido;

➡️ CadÚnico desatualizado.

Nesse caso, você pode:

1️⃣ Entrar com um recurso administrativo no Meu INSS;

2️⃣ Atualizar documentos e refazer o pedido;

3️⃣ Buscar ajuda da Defensoria Pública da sua cidade, que oferece orientação jurídica gratuita.

Dica: o que escrever no laudo pode fazer toda a diferença

Um bom laudo médico deve:

✔️ Explicar claramente por que a pessoa não pode trabalhar ou viver sozinha;

✔️ Descrever o tipo de ajuda que ela precisa no dia a dia;

✔️ Mostrar que a condição é de longo prazo ou permanente;

✔️ Informar qualquer risco à saúde, à segurança ou à autonomia.

O médico que acompanha o paciente deve ser orientado a descrever a situação funcional, e não apenas repetir o nome da doença.

Como você viu, não existe uma lista fechada, mas sim critérios claros que o INSS analisa para conceder o BPC Loas. 

A incapacidade, somada à vulnerabilidade social, é o que realmente define quem tem direito.

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Patrícia Fischer

Redatora e estudante de Ciências Biológicas.